Empresas especializadas no desenvolvimento de plataformas tecnológicas para empresas, acaba de realizar um levantamento inédito, que aponta um grande movimento das empresas de pequeno porte para a nuvem. O estudo, que compara o mesmo período de janeiro a dezembro de 2020 e 2021, foi extraído de uma análise da base de dados de empresas do setor..
De acordo com a pesquisa, 87% das empresas que migraram para a nuvem no período são de pequeno porte. Já o restante das companhias, da categoria de grande porte, apresentaram um movimento menos expressivo (13%), com relação a adesão da nuvem no período contemplado. Segundo a definição do Sebrae, empresas de pequeno porte contemplam até 50 empregados e as de grande porte, 100 ou mais colaboradores.
Para o CRO, Roberto Arruda, esta tendência das pequenas empresas migrando para a cloud desmistifica o argumento de que apenas grandes corporações podem aderir à nuvem.
"Os custos de migração acabam sendo mais baratos que o investimento em uma infraestrutura de TI local, por exemplo. Isto, somado aos benefícios que a nuvem traz como escalabilidade, disponibilidade, agilidade e segurança. Ao final, a migração para a nuvem é muito mais rentável para as empresas, não apenas as pequenas, mas de todos os portes e verticais",
Segundo o CEOs das empresas que promoveram a pesquisa, afirma:, identificou a mesma alteração de tendência de consumo da nuvem nas companhias de pequeno porte. "A pandemia acelerou todos os processos de Transformação Digital que as empresas tinham de maneira estruturada e planejada. Nas organizações menores, o uso da tecnologia foi fundamental para a sobrevivência, uma vez que, essas companhias estão buscando, especialmente, soluções para aumento de eficiência e vendas".
Segmentos que movimentaram a nuvem.
Outro destaque da pesquisa está relacionado aos segmentos que movimentaram a nuvem em 2020 e 2021. Em 2020, estiveram no ranking das empresas que mais migraram para cloud, os setores de Comércio – Atacadista e Varejo (39,13%), seguido de Contabilidade (15,08%), Software House (12,36%), Agronegócio (7,68%) e Tecnologia (7,26%). Já em 2021, o segmento de Comércio – Atacadista e Varejo permaneceu na liderança com (33,68%), e na sequência despontaram Contabilidade (14,64%), Tecnologia (10,21%), Transporte e Logística (7,71%) e Software House (7,68%).
Quanto à distribuição dessas empresas por região do Brasil, o Sudeste concentra as companhias do segmento de Comércio – Atacadista e Varejo (32,4%). Já no Nordeste, o mesmo setor segue no topo do ranking (39,7%), seguido de empresas Farmacêuticas (27,9%) e Agronegócio (16,7%).
No Sul, companhias de Energia, Água e Esgoto (37,1%) se sobressaíram, seguidas de Comércio – Atacadista e Varejo (26,3%). Enquanto no Centro-Oeste, destacaram-se as empresas de Comércio – Atacadista e Varejo (30%), Agronegócio (23,4%), Governo (20,4%) e Contabilidade (19,7%). Por fim, na região Norte, sobressaíram-se os ramos Farmacêutico (35,3%) e Agronegócio (35,3%).
Em 2020, os dados da pesquisa apontam que as empresas apostaram na migração de seus sistemas para a nuvem em busca de gestão do ambiente (35,01%), infraestrutura atrelada ao software (26,60%), mais segurança (22,88%), capacidade de armazenamento (7,37%) e reinvestimento de infraestrutura (4,51%).
Já em 2021, o benefício buscado pelas empresas estava relacionado à gestão do ambiente (45,41%), infraestrutura atrelada ao software (19,64%), capacidade de armazenamento (15,82%), mais segurança (10,46%) e reinvestimento em infraestrutura (4,85%).
Para Arruda, é evidente o crescimento da adesão à nuvem nos últimos anos, especialmente devido ao cenário pandêmico que demandou uma rápida adaptação para garantir uma operação estável mesmo em trabalho remoto. "No último ano, notamos um evidente aumento de 30% de desenvolvedores de software nos procurando para ofertar soluções em nuvem aos seus clientes. Além disso, observamos uma grande procura por parte de empresas que fomentaram o uso da nuvem e tiveram que aumentar a capacidade da sua infraestrutura para suportar suas operações. É certo que a nuvem pode servir a todos os segmentos de mercado, no entanto, é fundamental contar com um parceiro com experiência e que saiba lidar com organizações de todos os portes e segmentos", finaliza o executivo.